quinta-feira, 31 de julho de 2025

Itch.io remove jogos para adultos sem avisar jogadores nem criadores

A plataforma itch.io removeu os jogos para adultos da plataforma, dizendo que a isso foi obrigada devido a pressão dos sistemas de pagamento que utilizam.

A plataforma indie Itch.io deixou de mostrar conteúdos adultos nas páginas de pesquisa e navegação - embora alguns jogadores digam que a plataforma removeu os jogos que já tinham instalado - numa medida repentina que surge após pressão dos seus parceiros de pagamento. A decisão foi anunciada pelo fundador da plataforma, Leaf Corcoran, e está a gerar reacções negativas por parte de criadores e jogadores.

Corcoran explicou que garantir o processamento de pagamentos é essencial para que a plataforma continue a funcionar. Para isso, tornou-se necessário cumprir os requisitos legais e operacionais exigidos pelos parceiros financeiros, como a VISA e Mastercard, que têm políticas rigorosas em relação a conteúdos explícitos, mesmo que isso implique esconder ou restringir certos jogos. Situações semelhantes já levaram outras lojas digitais a remover conteúdos para adultos. Na origem do problema estará um campanha de um grupo "anti-pornografia", que tentou abolir um dos jogos para adultos (No Mercy) que tinha chegado à plataforma, e que não tendo sorte nos pedidos directos às plataformas, optou por direccionar as suas queixas para os servidos de pagamentos.

O problema maior, segundo os criadores, foi a falta de aviso. Muitos descobriram que os seus jogos tinham desaparecido das pesquisas sem qualquer notificação prévia, o que afectou tanto a visibilidade como as receitas. Apesar de os títulos comprados poderem ainda estar acessíveis, a plataforma não esclareceu essa questão de forma directa. O otch.io está agora a rever todo o seu conteúdo NSFW para garantir conformidade com as novas regras. Até lá, os jogos afectados vão continuar invisíveis nas pesquisas. No futuro, os criadores terão de confirmar que o seu conteúdo cumpre com as exigências dos parceiros de pagamento. O que é certo é que parece ficar garantido que os jogos para adultos terão que encontrar nova plataforma para se manterem viáveis e chegarem aos jogadores. Lembre-se que, no passado, outras plataformas também foram alvo de pressão pelas empresas de pagamentos, levando a que se virassem para as criptomoedas.

terça-feira, 29 de julho de 2025

Emulação de jogos PC em Android melhorada nos chips MediaTek

O emulador GameHub tem agora emulação melhorada de jogos PC nos chips Dimensity da MediaTek.

Os chips Dimensity da MediaTek passam a ter desempenho melhorado a emular jogos de PC em Android, graças a melhorias implementadas pela GameSir no seu emulador GameHub. Até agora, estes emuladores funcionavam melhor em dispositivos com chips Snapdragon e GPUs Adreno, mas as novidades trazem grandes melhorias para processadores com GPUs Mali, como os Dimensity 9000 a 9400.

A GameSir anunciou que os jogos de PC baseados em DirectX9 até DirectX11 já correm com um desempenho comparável, e até superior em certos casos, ao dos equipamentos com Snapdragon. Isto foi possível graças a melhorias na implementação do Vulkan para GPUs Mali, correcções de drivers, e optimizações no sistema de compilação de shaders. Uma das inovações foi a criação de um mecanismo de "conversão de código", que adapta instruções DirectX para GPUs Mali. Também foram feitas optimizações para contornar falhas de compatibilidade. Com estas mudanças, muitos jogos pensados para Windows tornam-se jogáveis em smartphones com chips MediaTek.

A equipa do GameHub está a colaborar directamente com a MediaTek para criar drivers específicos para este tipo de emulação. Como os chips Tensor da Google também usam GPUs Mali, estas melhorias também resultarão em melhor desempenho para os smartphones Pixel da Google a nível da emulação de jogos PC usando o GameHub.

domingo, 27 de julho de 2025

Battlefield 6 mostra primeiro trailer

A saga Battlefield começa a campanha para criar interesse no próximo Battlefield 6.

A EA revelou finalmente o primeiro trailer de Battlefield 6, o próximo capítulo da sua conhecida série de jogos FPS. Depois do fracasso de Battlefield 2042, este novo título chega com a promessa de trazer de volta a acção intensa e os cenários destrutíveis que têm sido um dos seus elementos técnicos diferenciadores. O trailer, em tom cinematográfico, mostra um mundo à beira da guerra, liderado por um grupo militar privado chamado Pax Armata, financiado por antigos estados da NATO.

Apesar de não mostrar muito gameplay (que fica prometido para breve), o vídeo dá a entender que Battlefield 6 vai apostar forte na espectacularidade visual e nas grandes batalhas com combates terrestres, aéreos e destruição em larga escala. O modo multiplayer será revelado no dia 31 de Julho, e haverá também o regresso de uma campanha a solo, algo muito pedido pelos fãs desde os últimos lançamentos.


A EA descreve o jogo como uma combinação de combate visceral, liberdade táctica e guerra total. Os jogadores poderão explodir edifícios para ganhar vantagem, voar em caças supersónicos ou liderar ataques em tanques de guerra. O jogo será desenvolvido em conjunto por quatro estúdios: DICE, Criterion, EA Motive e Ripple Effect, agora agrupados sob o nome "Battlefield Studios".

Ainda não há data oficial de lançamento nem confirmação das plataformas, mas os rumores apontam para Outubro, com lançamento previsto para consolas de nova geração e PC. Com a concorrência de títulos como Call of Duty: Black Ops 7 e Fortnite, a EA tem muito em jogo para recuperar a confiança dos fãs.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Commodore tenta novo regresso à vida

A histórica Commodore está a tentar novo regresso à vida, desta vez com um fã no controlo das operações.

A lendária marca Commodore está de volta, e desta vez é liderada por um verdadeiro fã. Christian "Perifractic" Simpson, conhecido youtuber ligado ao retro gaming, comprou os direitos da marca e assumiu o papel de CEO, prometendo uma abordagem mais respeitosa à herança da empresa. Depois de décadas marcadas por má gestão e produtos duvidosos com tentavam aproveitar-se do famoso logótipo C=, esta nova tentativa quer finalmente devolver à Commodore alguma da sua glória dos anos 80.

O novo projecto começa com o lançamento do Commodore 64 Ultimate, uma recriação moderna do clássico C64 com suporte para periféricos originais, saída HDMI, e internamente baseado em tecnologia FPGA - assegurando a compatibilidade através de hardware e não de emulação por software. Estão previstas três versões: a básica BASIC Beige (€257), a Starlight Edition com iluminação LED (€300) e a luxuosa Founders Edition dourada (€429). O design mistura nostalgia com funcionalidades modernas, apostando na estética, desempenho, e - claro está - na nostalgia.

No entanto, o caminho está longe de ser fácil. A Commodore actual não é dona de todos os elementos do ecossistema original. Os direitos sobre o sistema operativo AmigaOS e até as ROMs do C64 pertencem a outras entidades. Além disso, o mercado retro é limitado e volátil; a euforia inicial pode rapidamente dar lugar ao desinteresse, como já aconteceu com outras tentativas de reviver clássicos. A empresa terá de convencer não só os entusiastas mas também um público novo, algo difícil num sector dominado por gigantes e onde alternativas como o Raspberry Pi oferecem maior versatilidade por um preço bastante inferior.
[ficamos a aguardar o lançamento de um Amiga renovado]

Ainda assim, há espaço para algum optimismo. Simpson quer transformar a Commodore numa marca focada na comunidade, apostando num “minimalismo digital” que rejeita o ruído das redes sociais e recupera a simplicidade da era dos microcomputadores domésticos. O sucesso está longe de estar garantido, mas desta vez a tentativa vem acompanhada da verdadeira paixão de um fã com provas dadas, e não apenas da vontade de ganhar dinheiro rápido com a nostalgia. Resta saber se essa paixão será suficiente para dar à Commodore um futuro sustentável.

terça-feira, 22 de julho de 2025

Elgato Stream Deck MK.2 a €136

Perfeito para quem quer automatizar e ter acesso imediato a inúmeras funções, o Stream Deck MK.2 da Elgato vem com 15 teclas programáveis.

O Stream Deck da Elgato tem sido uma opção popular entre streamers ou pessoas que apreciam a verstilidade de uma série de botões programáveis com mini-ecrãs que facilitam saber o que cada faz. Este novo Stream Deck MK.2 traz algumas melhorias face ao modelo anterior, com um design mais cuidado e profissional, suporte amovível, painéis frontais substituíveis, e cabo USB-C amovível.
O Elgato Stream Deck MK.2 está disponível por 136 euros com envio da Amazon Espanha.

Mesmo sabendo-se que a Elgato disponibiliza a sua app que, de certa forma, permite replicar o funcionamento do Stream Deck num smartphone ou tablet, há quem não dispense a capacidade de ter esses botões programáveis em formato físico e sempre disponíveis sem "prender" o uso do seu smartphone/tablet. Adicionalmente, embora seja um dispositivo muito apreciado por streamers, acaba por poder ser usado em inúmeros outros casos, até mesmo em cenários de trabalho onde se possa ter necessidade recorrente de repetir operações complexas, que aqui poderão ficar acessíveis através de uma só tecla.


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