A PS6 ainda está a alguns anos de distância, mas a Sony já começa a falar das melhorias que a futura consola irá trazer.
A Sony e a AMD começaram a levantar o véu sobre o que poderá estar por trás da próxima geração de consolas PlayStation, e o que foi revelado promete uma revolução na eficiência e qualidade gráfica. Mark Cerny, arquitecto principal da PS5 e PS5 Pro, juntou-se a Jack Huynh, responsável pela divisão de computação e gráficos da AMD, para falar sobre os avanços conjuntos que estão a desenvolver para o futuro - nomeadamente para a PS6, prevista para chegar "dentro de alguns anos".
As novidades centram-se em tornar os GPUs mais rápidos e eficientes, especialmente no processamento de ray tracing e path tracing, técnicas essenciais para realismo visual. A AMD vai introduzir os Radiance Cores, unidades dedicadas à gestão desses cálculos (à semelhança dos RT Cores da Nvidia), libertando outros componentes para processar texturas e shaders. Esta tecnologia também deverá aparecer nas próximas placas gráficas AMD e, previsivelmente também em futuras consolas Xbox (que deverão manter GPUs AMD).
Outro avanço importante é o novo sistema de compressão universal, que substituirá o método Delta Color Compression usado na PS5. A nova abordagem comprime tudo no pipeline gráfico, permitindo maior detalhe, maior framerate, e melhor eficiência energética. A AMD também confirmou melhorias nas técnicas de upscaling com AI, como o FSR Redstone e o Neural Radiance Caching, que deverão ajudar a manter uma maior qualidade visual com menor esforço de hardware.
Estas optimizações poderão beneficiar não só a futura PS6, mas também uma enventual nova PlayStation portátil. O foco na eficiência e menor consumo energético encaixa perfeitamente num formato portátil, onde essas questões se tornam num elemento crítico.
Do lado concorrente, a Xbox atravessa uma fase negativa, em que é acusada de trair a confiança dos jogadores com o aumento de 50% na subscrição Xbox Game Pass Ultimate, que tem feito com que muitos fãs de longa data digam que irão mudar-se para a PlayStation.
sábado, 11 de outubro de 2025
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Battlefield 6 fica hoje disponível
Fica hoje disponível o Battlefield 6, o mais recente jogo desta saga que tem acompanhado os jogadores desde 2002.
O Battlefield 6 mantém-se fiel às origens da série como um shooter em primeira pessoa de grande escala, mas desta vez traz melhorias significativas em praticamente todos os aspectos do jogo. O sistema clássico de quatro classes está de volta - Assault, Engineer, Support e Recon - cada uma com papéis e vantagens distintas em combate.
A classe Assault aposta num estilo de jogo mais agressivo, com espingardas de assalto e lança-granadas, beneficiando de uma regeneração de saúde mais rápida. Os Engineers utilizam submetralhadoras, podendo reparar veículos aliados e destruir blindados inimigos com rockets. A classe Support foca-se no apoio à equipa, com a capacidade de fornecer munições, curar, reanimar colegas e até criar cobertura improvisada. Já os Recon são especialistas em combates de longa distância, equipados com snipers e gadgets de reconhecimento - e um tiro certeiro na cabeça impede o inimigo de ser reanimado. Embora qualquer classe possa usar qualquer arma, há bónus específicos quando se usa o tipo de arma indicado para cada classe, como a possibilidade de o Recon suster a respiração ao apontar uma arma de sniper. As armas podem ser personalizadas com acessórios, mas cada uma tem um limite de pontos de modificação.
Uma das grandes novidades é o "Kinesthetic Combat System", um novo sistema de movimento que permite espreitar por detrás de coberturas, apanhar boleia em veículos e até arrastar colegas feridos para zonas seguras antes de os reanimar. A destruição ambiental - marca registada da série - regressa em força: edifícios podem desabar com explosões, e é possível abrir novas passagens ao destruir paredes ou pisos. No lançamento, o jogo contará com nove mapas, todos pensados para combates de infantaria e veículos, incluindo zonas mais pequenas chamadas “Combat Zones” dedicadas a confrontos corpo-a-corpo.
No modo multijogador, regressam os clássicos Conquest, Breakthrough, Rush, Team Deathmatch, Squad Deathmatch, Domination e King of the Hill, bem como o modo battle royale estreado no Battlefield V. A novidade chama-se Escalation, um modo onde os pontos de controlo vão diminuindo ao longo da partida, forçando as equipas a combater em áreas cada vez mais concentradas. O Portal mode também regressa, agora alimentado pelo motor Godot, com ferramentas melhoradas para criar e partilhar mapas personalizados com a comunidade.
O Battlefield 6 mantém-se fiel às origens da série como um shooter em primeira pessoa de grande escala, mas desta vez traz melhorias significativas em praticamente todos os aspectos do jogo. O sistema clássico de quatro classes está de volta - Assault, Engineer, Support e Recon - cada uma com papéis e vantagens distintas em combate.
A classe Assault aposta num estilo de jogo mais agressivo, com espingardas de assalto e lança-granadas, beneficiando de uma regeneração de saúde mais rápida. Os Engineers utilizam submetralhadoras, podendo reparar veículos aliados e destruir blindados inimigos com rockets. A classe Support foca-se no apoio à equipa, com a capacidade de fornecer munições, curar, reanimar colegas e até criar cobertura improvisada. Já os Recon são especialistas em combates de longa distância, equipados com snipers e gadgets de reconhecimento - e um tiro certeiro na cabeça impede o inimigo de ser reanimado. Embora qualquer classe possa usar qualquer arma, há bónus específicos quando se usa o tipo de arma indicado para cada classe, como a possibilidade de o Recon suster a respiração ao apontar uma arma de sniper. As armas podem ser personalizadas com acessórios, mas cada uma tem um limite de pontos de modificação.
Uma das grandes novidades é o "Kinesthetic Combat System", um novo sistema de movimento que permite espreitar por detrás de coberturas, apanhar boleia em veículos e até arrastar colegas feridos para zonas seguras antes de os reanimar. A destruição ambiental - marca registada da série - regressa em força: edifícios podem desabar com explosões, e é possível abrir novas passagens ao destruir paredes ou pisos. No lançamento, o jogo contará com nove mapas, todos pensados para combates de infantaria e veículos, incluindo zonas mais pequenas chamadas “Combat Zones” dedicadas a confrontos corpo-a-corpo.
No modo multijogador, regressam os clássicos Conquest, Breakthrough, Rush, Team Deathmatch, Squad Deathmatch, Domination e King of the Hill, bem como o modo battle royale estreado no Battlefield V. A novidade chama-se Escalation, um modo onde os pontos de controlo vão diminuindo ao longo da partida, forçando as equipas a combater em áreas cada vez mais concentradas. O Portal mode também regressa, agora alimentado pelo motor Godot, com ferramentas melhoradas para criar e partilhar mapas personalizados com a comunidade.
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Microsoft prepara Xbox Cloud Gaming gratuito - com publicidade
O serviço Xbox Cloud Gaming de jogos via streaming poderá ter uma verão gratuita, com publicidade.
No seguimento do aumento substancial de 50% na mensalidade do Xbox Game Pass Ultimate, a Microsoft parece estar prestes a lançar uma versão com publicidade do Xbox Cloud Gaming, que permitirá jogar gratuitamente via streaming. O serviço já estará a ser testado internamente, permitindo aos funcionários jogar títulos seleccionados sem que seja necessária uma subscrição do Game Pass.
A versão gratuita e suportada por anúncios deverá permitir o streaming de alguns jogos que o utilizador já possua, bem como de títulos incluídos nas promoções Free Play Days, que oferecem acesso temporário a certos jogos. Haverá ainda acesso aos Xbox Retro Classics, uma colecção de jogos clássicos da marca. Nos testes, a Microsoft está a incluir anúncios de cerca de dois minutos antes de cada sessão gratuita e a limitar o tempo de jogo a uma hora por sessão, com um máximo de cinco horas mensais - limites que poderão mudar até ao lançamento oficial.
O novo modelo do Xbox Cloud Gaming ficará disponível em PC, consolas Xbox, dispositivos portáteis e via web. A empresa deverá lançar uma fase de testes públicos em breve, antes de lançar o serviço de forma oficial. É também de esperar que possa haver alguns limites a nível da qualidade de vídeo, que recentemente aumentou para 1440p, para o diferenciar do Xbox Cloud Gaming nas versões pagas (passou a estar acessível em todas as modalidades Xbox Game Pass - em vez de ser um exclusivo do plano Ultimate).
No seguimento do aumento substancial de 50% na mensalidade do Xbox Game Pass Ultimate, a Microsoft parece estar prestes a lançar uma versão com publicidade do Xbox Cloud Gaming, que permitirá jogar gratuitamente via streaming. O serviço já estará a ser testado internamente, permitindo aos funcionários jogar títulos seleccionados sem que seja necessária uma subscrição do Game Pass.
A versão gratuita e suportada por anúncios deverá permitir o streaming de alguns jogos que o utilizador já possua, bem como de títulos incluídos nas promoções Free Play Days, que oferecem acesso temporário a certos jogos. Haverá ainda acesso aos Xbox Retro Classics, uma colecção de jogos clássicos da marca. Nos testes, a Microsoft está a incluir anúncios de cerca de dois minutos antes de cada sessão gratuita e a limitar o tempo de jogo a uma hora por sessão, com um máximo de cinco horas mensais - limites que poderão mudar até ao lançamento oficial.
O novo modelo do Xbox Cloud Gaming ficará disponível em PC, consolas Xbox, dispositivos portáteis e via web. A empresa deverá lançar uma fase de testes públicos em breve, antes de lançar o serviço de forma oficial. É também de esperar que possa haver alguns limites a nível da qualidade de vídeo, que recentemente aumentou para 1440p, para o diferenciar do Xbox Cloud Gaming nas versões pagas (passou a estar acessível em todas as modalidades Xbox Game Pass - em vez de ser um exclusivo do plano Ultimate).
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Falha no Unity deixa milhões de jogadores em risco
A Steam e a Microsoft estão a alertar os jogadores para uma falha crítica no Unity que pode expor jogadores a ataques.
Uma vulnerabilidade grave no motor de jogos Unity pode permitir execução remota de código em Android e elevação de privilégios no Windows. O problema afecta o componente Runtime do Unity e foi registado como CVE-2025-59489.
O Unity é bastante popular no desenvolvimento de jogos para PC, consolas e dispositivos móveis, sendo a base de inúmeros títulos populares. A falha foi descoberta pelo investigador RyotaK, da GMO Flatt Security, e está presente em versões do motor lançadas desde 2017. De acordo com o relatório técnico, o problema decorre de uma validação incorrecta do argumento “-xrsdk-pre-init-library”, que pode ser abusado para carregar bibliotecas maliciosas, permitindo execução de código com os privilégios do jogo vulnerável.
A Valve reagiu de imediato, lançando uma actualização para o cliente Steam que bloqueia esquemas URI personalizados, evitando a exploração através da sua plataforma. Já a Microsoft publicou um boletim alertando que jogos como Hearthstone, Fallout Shelter, The Elder Scrolls: Blades, DOOM (2019) e Wasteland 3 estão vulneráveis, e aconselha os utilizadores a desinstalar temporariamente as versões afectadas. Alguns estúdios também optaram por suspender a disponibilização dos seus jogos, até que a situação seja corrigida.
A Unity Technologies garante não existirem casos de exploração activa (conhecidos) até ao momento, mas já lançou correcções para versões do motor a partir da 2019.1, incluindo algumas fora de suporte. A empresa recomenda que os programadores actualizem o Unity Editor, recompilando e redistribuindo as suas aplicações o mais rapidamente possível. As versões mais antigas, no entanto, não irão receber patches e poderão manter-se vulneráveis "para sempre".
Uma vulnerabilidade grave no motor de jogos Unity pode permitir execução remota de código em Android e elevação de privilégios no Windows. O problema afecta o componente Runtime do Unity e foi registado como CVE-2025-59489.
O Unity é bastante popular no desenvolvimento de jogos para PC, consolas e dispositivos móveis, sendo a base de inúmeros títulos populares. A falha foi descoberta pelo investigador RyotaK, da GMO Flatt Security, e está presente em versões do motor lançadas desde 2017. De acordo com o relatório técnico, o problema decorre de uma validação incorrecta do argumento “-xrsdk-pre-init-library”, que pode ser abusado para carregar bibliotecas maliciosas, permitindo execução de código com os privilégios do jogo vulnerável.
A Valve reagiu de imediato, lançando uma actualização para o cliente Steam que bloqueia esquemas URI personalizados, evitando a exploração através da sua plataforma. Já a Microsoft publicou um boletim alertando que jogos como Hearthstone, Fallout Shelter, The Elder Scrolls: Blades, DOOM (2019) e Wasteland 3 estão vulneráveis, e aconselha os utilizadores a desinstalar temporariamente as versões afectadas. Alguns estúdios também optaram por suspender a disponibilização dos seus jogos, até que a situação seja corrigida.
A Unity Technologies garante não existirem casos de exploração activa (conhecidos) até ao momento, mas já lançou correcções para versões do motor a partir da 2019.1, incluindo algumas fora de suporte. A empresa recomenda que os programadores actualizem o Unity Editor, recompilando e redistribuindo as suas aplicações o mais rapidamente possível. As versões mais antigas, no entanto, não irão receber patches e poderão manter-se vulneráveis "para sempre".
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Discord confirma roubo de dados de utilizadores
Alguns utilizadores do Discord estão a ser informados que os seus dados pessoais foram roubados.
O Discord revelou que uma empresa externa que usa no serviço de apoio ao cliente foi alvo de um ataque informático, permitindo que um "agente não autorizado" acedesse a informações de um número limitado de utilizadores que tinham contactado as equipas de Customer Support ou Trust & Safety. Segundo a empresa, o invasor tentou exigir um resgate financeiro poelos dados, mas salienta que não conseguiu aceder directamente aos sistemas do Discord.
Entre os dados potencialmente comprometidos estão nomes, nomes de utilizador, endereços de email e os quatro últimos dígitos de cartões de crédito. O atacante obteve também acesso a um "pequeno número" de imagens de documentos de identificação enviadas por utilizadores no âmbito de processos de contestação da verificação idade. Apesar da empresa assegurar que o atacante não teve acesso a números completos de cartões de crédito ou passwords, este caso vem demonstrar como os utilizadores estão permanentemente em risco - se não pelo serviço principal, pelos serviços secundários que estes utilizam.
O Discord está a notificar os utilizadores afectados, com indicação especial no caso das pessoas cujos documentos de identificação foram acedidos. Infelizmente, agora não há nada a fazer, com esses utilizadores a ficarem para sempre expostos a maior probabilidade de situações de roubo de identidade e outras que estejam dependentes do fornecimento de dados que constem nos documentos de identificação.
O Discord revelou que uma empresa externa que usa no serviço de apoio ao cliente foi alvo de um ataque informático, permitindo que um "agente não autorizado" acedesse a informações de um número limitado de utilizadores que tinham contactado as equipas de Customer Support ou Trust & Safety. Segundo a empresa, o invasor tentou exigir um resgate financeiro poelos dados, mas salienta que não conseguiu aceder directamente aos sistemas do Discord.
Entre os dados potencialmente comprometidos estão nomes, nomes de utilizador, endereços de email e os quatro últimos dígitos de cartões de crédito. O atacante obteve também acesso a um "pequeno número" de imagens de documentos de identificação enviadas por utilizadores no âmbito de processos de contestação da verificação idade. Apesar da empresa assegurar que o atacante não teve acesso a números completos de cartões de crédito ou passwords, este caso vem demonstrar como os utilizadores estão permanentemente em risco - se não pelo serviço principal, pelos serviços secundários que estes utilizam.
O Discord está a notificar os utilizadores afectados, com indicação especial no caso das pessoas cujos documentos de identificação foram acedidos. Infelizmente, agora não há nada a fazer, com esses utilizadores a ficarem para sempre expostos a maior probabilidade de situações de roubo de identidade e outras que estejam dependentes do fornecimento de dados que constem nos documentos de identificação.
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