Os próximos Call of Duty e Battlefield vão exigir Secure Boot activado e TPM 2.0 para poderem ser jogados nos PC.
As próximas versões de Call of Duty: Black Ops 7 e Battlefield 6 vão exigir que os jogadores PC tenham os recursos de segurança Secure Boot e Trusted Platform Module (TPM) 2.0 activados. A medida pretende combater batoteiros de forma mais eficaz, usando verificações a nível de hardware para reforçar a protecção contra manipulações no sistema, como muitos "cheats" fazem.
A Activision começou a implementar estas exigências na fase de testes com a quinta temporada de Black Ops 6, mas por agora não está a obrigar os jogadores a activar as funcionalidades. No entanto, a empresa já avisou que será necessário cumprir estes requisitos quando o Black Ops 7 for lançado oficialmente (mais tarde este ano). A EA também confirmou que os participantes na beta aberta do Battlefield 6 terão de activar estas as mesmas opções, com o mesmo objectivo.
Apesar de estas tecnologias não afectarem o desempenho enquanto se joga, há quem critique este tipo de medidas por obrigarem os utilizadores a alterar configurações que podiam preferir manter desligadas. Ainda assim, isto já tem sido tradição no mundo dos jogos, com muitos deles a manterem serviços "anti-cheat" a correrem de forma permanente nos sistemas, com permissões elevadas de sistema (o que também se pode tornar num risco de segurança). E, embora ainda não seja obrigatório, empresas como a Activision também já vão avisando que a activação da autenticação 2FA poderá tornar-se um requisito para jogos futuros.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
terça-feira, 12 de agosto de 2025
LEGO Game Boy chega em Outubro por €59.99
A LEGO revelou o mais recente set feito em parceria com a Nintendo: uma versão do icónico Game Boy em LEGO.
A LEGO e a Nintendo voltam a unir forças para lançar um novo set inspirado na icónica consola portátil Game Boy. Apresentado oficialmente após um teaser em Janeiro, o LEGO Game Boy já está disponível para pré-encomenda e começa a ser enviado a partir de 1 de Outubro.
Ao estilo de outras recriação de consolas em LEGO, importa começar desde logo pelas "más notícias", de que este não é um modelo funcional da pequena consola portátil da Nintendo. Dito isso, este conjunto inclui 421 peças e tem uma escala quase real em relação ao Game Boy original, sendo apenas ligeiramente mais pequeno. Para além da réplica da consola, o set traz também cartuchos LEGO inspirados nos clássicos The Legend of Zelda: Link's Awakening e Super Mario Land, bem como ecrãs substituíveis que recriam o ecrã de arranque ou momentos de jogo, animados em função do ângulo de visão.
Este set junta-se a outros kits LEGO inspirados no universo Nintendo, como o elaborado NES com televisão retro, ou os diversos conjuntos interactivos de Super Mario. Tudo pensado para agradar tanto a fãs de videojogos como a entusiastas de LEGO.
Podemos apenas criticar que, tendo em conta o reduzido custo dos componentes electrónicos, teria sido possível criar um LEGO Game Boy funcional, que viesse com um ou dois jogos integrados, e que teria sucesso garantido mesmo que chegasse com um preço "inflacionado".
O set de construção LEGO Game Boy já está disponível para encomenda, com lançamento marcado para 1 de Outubro de 2025, com preço recomendado de €59.99.
Informações sobre o produto:
LEGO Game Boy (72046)
Idade: 18+
PVP recomendado: 59,99 €
Peças: 421
Dimensões: 14 cm de altura, 9 cm de largura e 3 cm de profundidade
A LEGO e a Nintendo voltam a unir forças para lançar um novo set inspirado na icónica consola portátil Game Boy. Apresentado oficialmente após um teaser em Janeiro, o LEGO Game Boy já está disponível para pré-encomenda e começa a ser enviado a partir de 1 de Outubro.
Ao estilo de outras recriação de consolas em LEGO, importa começar desde logo pelas "más notícias", de que este não é um modelo funcional da pequena consola portátil da Nintendo. Dito isso, este conjunto inclui 421 peças e tem uma escala quase real em relação ao Game Boy original, sendo apenas ligeiramente mais pequeno. Para além da réplica da consola, o set traz também cartuchos LEGO inspirados nos clássicos The Legend of Zelda: Link's Awakening e Super Mario Land, bem como ecrãs substituíveis que recriam o ecrã de arranque ou momentos de jogo, animados em função do ângulo de visão.
Este set junta-se a outros kits LEGO inspirados no universo Nintendo, como o elaborado NES com televisão retro, ou os diversos conjuntos interactivos de Super Mario. Tudo pensado para agradar tanto a fãs de videojogos como a entusiastas de LEGO.
Podemos apenas criticar que, tendo em conta o reduzido custo dos componentes electrónicos, teria sido possível criar um LEGO Game Boy funcional, que viesse com um ou dois jogos integrados, e que teria sucesso garantido mesmo que chegasse com um preço "inflacionado".
O set de construção LEGO Game Boy já está disponível para encomenda, com lançamento marcado para 1 de Outubro de 2025, com preço recomendado de €59.99.
Informações sobre o produto:
LEGO Game Boy (72046)
Idade: 18+
PVP recomendado: 59,99 €
Peças: 421
Dimensões: 14 cm de altura, 9 cm de largura e 3 cm de profundidade
domingo, 10 de agosto de 2025
Nvidia suporta Windows 10 até 2026
Nvidia vai assegurar os drivers para Windows 10 até Outubro de 2026, mas começa a dizer adeus às placas GTX 10xx e anteriores já este ano.
A Nvidia anunciou que vai deixar de lançar actualizações para GPUs das séries GeForce GTX 9xx e 10xx a partir de Outubro de 2025. Isso inclui placas populares como a GTX 1060, que apesar da idade, ainda são muito usadas em PCs de gaming. A decisão afecta os chips baseados nas arquiteturas Maxwell, Pascal e Volta.
Além disso, o suporte para drivers no Windows 10 será descontinuado em Outubro de 2026. Esta data prolonga o uso do Windows 10 por ano após o fim do suporte oficial da Microsoft, dando algum conforto aos utilizadores que estiverem a pensar tirar partido das actualizações de segurança prolongadas (ESU). A partir dessa altura, apenas o Windows 11 continuará a receber novos drivers para GPUs Nvidia, incluindo as mais recentes das séries RTX 40 e 50. Mesmo após o fim das actualizações Game Ready, a Nvidia promete lançar correcções de segurança trimestrais para as placas afectadas até Outubro de 2028. Estas actualizações não melhorarão o desempenho em jogos novos, mas garantem alguma protecção para quem se mantiver nesses GPUs.
A empresa já tinha dado sinais de que esta mudança se aproximava, ao declarar em Janeiro que o suporte CUDA para estas arquitecturas estava "concluído". Esta será a primeira vez desde 2021 que a Nvidia abandona oficialmente GPUs mais antigos. E este fim de suporte de placas gráficas, a par do fim do Windows 10, irá pressionar muitos gamers a actualizarem as suas máquinas - segundo dados do Steam, o Wndows 10 ainda continua a ser usado por mais de um terço dos gamers que usam a plataforma.
A Nvidia anunciou que vai deixar de lançar actualizações para GPUs das séries GeForce GTX 9xx e 10xx a partir de Outubro de 2025. Isso inclui placas populares como a GTX 1060, que apesar da idade, ainda são muito usadas em PCs de gaming. A decisão afecta os chips baseados nas arquiteturas Maxwell, Pascal e Volta.
Além disso, o suporte para drivers no Windows 10 será descontinuado em Outubro de 2026. Esta data prolonga o uso do Windows 10 por ano após o fim do suporte oficial da Microsoft, dando algum conforto aos utilizadores que estiverem a pensar tirar partido das actualizações de segurança prolongadas (ESU). A partir dessa altura, apenas o Windows 11 continuará a receber novos drivers para GPUs Nvidia, incluindo as mais recentes das séries RTX 40 e 50. Mesmo após o fim das actualizações Game Ready, a Nvidia promete lançar correcções de segurança trimestrais para as placas afectadas até Outubro de 2028. Estas actualizações não melhorarão o desempenho em jogos novos, mas garantem alguma protecção para quem se mantiver nesses GPUs.
A empresa já tinha dado sinais de que esta mudança se aproximava, ao declarar em Janeiro que o suporte CUDA para estas arquitecturas estava "concluído". Esta será a primeira vez desde 2021 que a Nvidia abandona oficialmente GPUs mais antigos. E este fim de suporte de placas gráficas, a par do fim do Windows 10, irá pressionar muitos gamers a actualizarem as suas máquinas - segundo dados do Steam, o Wndows 10 ainda continua a ser usado por mais de um terço dos gamers que usam a plataforma.
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Mastercard nega pressão sobre plataformas de jogos
A Mastercard quer distanciar-se da pressão sobre plataformas de jogos com conteúdos para adultos, mas plataformas como o Steam dizem o contrário.
Após a recente polémica em torno da remoção de jogos com conteúdos para adultos de várias plataformas, a Mastercard veio a público negar que tenha pressionado qualquer empresa a restringir esse tipo de jogos. A empresa afirma que não avalia jogos nem impõe restrições directas, mas exige que os comerciantes impeçam o uso de cartões Mastercard para compras ilegais, incluindo conteúdo adulto ilegal.
Tudo começou com uma carta aberta de um grupo de defesa dos direitos das mulheres, que criticou empresas como a Mastercard, Visa e PayPal por permitirem a venda de jogos com temas altamente controversos, como abuso sexual. Pouco depois, plataformas como Steam e Itch.io começaram a remover ou limitar o acesso a jogos com conteúdo sexual explícito, dizendo que a isso foram obrigadas pelos seus processadores de pagamentos. A Valve, dona do Steam, respondeu afirmando que a Mastercard nunca os contactou directamente, apesar de terem solicitado esse diálogo. Em vez disso, as comunicações aconteceram entre a Mastercard, os bancos intermediários e os processadores de pagamento - que depois alertaram a Valve sobre o risco para a imagem da marca Mastercard e citaram regras contra transações que possam prejudicar a marca.
Já a Itch.io, que também foi afectada, voltou a indexar alguns jogos para adultos - desde que sejam gratuitos e escapem a toda a questão dos pagamentos - enquanto negocia com parceiros como a Stripe, de modo a tentar evitar o poder de "veto" que os sistemas de pagamento tradicionais detêm.
Após a recente polémica em torno da remoção de jogos com conteúdos para adultos de várias plataformas, a Mastercard veio a público negar que tenha pressionado qualquer empresa a restringir esse tipo de jogos. A empresa afirma que não avalia jogos nem impõe restrições directas, mas exige que os comerciantes impeçam o uso de cartões Mastercard para compras ilegais, incluindo conteúdo adulto ilegal.
Tudo começou com uma carta aberta de um grupo de defesa dos direitos das mulheres, que criticou empresas como a Mastercard, Visa e PayPal por permitirem a venda de jogos com temas altamente controversos, como abuso sexual. Pouco depois, plataformas como Steam e Itch.io começaram a remover ou limitar o acesso a jogos com conteúdo sexual explícito, dizendo que a isso foram obrigadas pelos seus processadores de pagamentos. A Valve, dona do Steam, respondeu afirmando que a Mastercard nunca os contactou directamente, apesar de terem solicitado esse diálogo. Em vez disso, as comunicações aconteceram entre a Mastercard, os bancos intermediários e os processadores de pagamento - que depois alertaram a Valve sobre o risco para a imagem da marca Mastercard e citaram regras contra transações que possam prejudicar a marca.
Já a Itch.io, que também foi afectada, voltou a indexar alguns jogos para adultos - desde que sejam gratuitos e escapem a toda a questão dos pagamentos - enquanto negocia com parceiros como a Stripe, de modo a tentar evitar o poder de "veto" que os sistemas de pagamento tradicionais detêm.
quarta-feira, 6 de agosto de 2025
Battlefield 6 aposta nos conteúdos criados pelos jogadores
Para o Battlefield 6 a EA aposta em manter os jogadores empenhados facilitando a criação de conteúdos para expandir o jogo.
A EA está a preparar uma nova fase para a série Battlefield, com o lançamento de Battlefield 6, que será fortemente baseado em conteúdos criados pelos utilizadores através do modo Battlefield Portal. A ideia é transformar o jogo numa plataforma contínua, num estilo mais próximo do que acontece no Fortnite e Call of Duty, onde a comunidade ajuda a criar a experiência. Para isso, a EA está a apostar num modelo live service e espera atingir os 100 milhões de jogadores após o lançamento.
O novo jogo decorre num cenário de guerra moderna, em 2027, com batalhas em larga escala entre a NATO e uma força militar privada chamada PAX Armata, em regiões como a Europa, Norte de África e costa oeste da América do Norte. Mas o destaque vai para o Portal, uma ferramenta alimentada pelo motor gráfico Godot, que permite aos jogadores criar e modificar mapas, modos de jogo, e até recriar experiências inesperadas - semelhante aos modos criativos de PUBG ou Only Up.
O Battlefield 6 quer regressar ao que tornou a série especial, mas com um olhar voltado para o futuro. Agora resta esperar pelo lançamento oficial, marcado para 10 de Outubro, e saber se o resultado está à altura das expectativas.
A EA está a preparar uma nova fase para a série Battlefield, com o lançamento de Battlefield 6, que será fortemente baseado em conteúdos criados pelos utilizadores através do modo Battlefield Portal. A ideia é transformar o jogo numa plataforma contínua, num estilo mais próximo do que acontece no Fortnite e Call of Duty, onde a comunidade ajuda a criar a experiência. Para isso, a EA está a apostar num modelo live service e espera atingir os 100 milhões de jogadores após o lançamento.
O novo jogo decorre num cenário de guerra moderna, em 2027, com batalhas em larga escala entre a NATO e uma força militar privada chamada PAX Armata, em regiões como a Europa, Norte de África e costa oeste da América do Norte. Mas o destaque vai para o Portal, uma ferramenta alimentada pelo motor gráfico Godot, que permite aos jogadores criar e modificar mapas, modos de jogo, e até recriar experiências inesperadas - semelhante aos modos criativos de PUBG ou Only Up.
Gear up and deploy across 9 multiplayer maps in #Battlefield6 🌎
— Battlefield (@Battlefield) July 31, 2025
From the deserts of Egypt to Brooklyn's streets, engage in close-quarters chaos or grand-scale warfare. pic.twitter.com/7K55AgDHmi
A equipa de desenvolvimento acredita que esta abordagem mais colaborativa e dinâmica é a chave para manter os jogadores envolvidos a longo prazo. Durante o desenvolvimento, ouviram o feedback dos jogadores que participaram nos testes fechados do programa Battlefield Labs, para alinhar o jogo com o que a comunidade procura. O objectivo será oferecer algo que evolua com o tempo, com eventos sazonais e novidades constantes para manter o interesse dos jogadores.Stay connected to the fight and your squad 🪖
— Battlefield (@Battlefield) July 31, 2025
The new Kinesthetic Combat System in #Battlefield6 makes every move feel sharper and every shot pure instinct. pic.twitter.com/UA6xDJ6oKo
O Battlefield 6 quer regressar ao que tornou a série especial, mas com um olhar voltado para o futuro. Agora resta esperar pelo lançamento oficial, marcado para 10 de Outubro, e saber se o resultado está à altura das expectativas.
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